Brasil lidera Indústria Farmacêutica na América Latina
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Brasil lidera Indústria Farmacêutica na América Latina

Desde que a indústria farmacêutica começou a se estabelecer em terras brasileiras, ao final do século XIX, o país vem desempenhando um papel crucial na pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos para a população. Não por acaso, o Brasil ocupa um destaque notável no setor.

Para se ter uma ideia, atualmente o país lidera o ranking de faturamento das farmácias na América Latina. Além disso, o comércio do varejo farmacêutico brasileiro reagiu de forma positiva a 2022 e deve continuar crescendo em 2023. 

Mas o que será que está por trás de tanto sucesso? Ao longo deste artigo, vamos explorar as principais vantagens competitivas do Brasil, bem como os desafios que demandarão abordagens inovadoras para que a indústria farmacêutica brasileira continue ascendendo!

Mercado farmacêutico brasileiro

Apesar dos inúmeros desafios que a economia brasileira enfrentou nos últimos anos, o mercado farmacêutico vem demonstrando um crescimento acelerado em muitas frentes.

De 2010 para 2020, por exemplo, o país saltou da 10° para a 5° posição no ranking que avalia o uso global de medicamentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha. E esse está longe de ser o único marco que impressiona. 

Segundo dados do Sindusfarma, o Brasil somava 349 indústrias farmacêuticas em 2021, com faturamento de medicamentos prescritos e isentos de prescrição a partir de 50 mil reais/ano. Tanto que, no mesmo período, o mercado brasileiro de medicamentos movimentou R$ 88,28 bilhões. 

Já em 2022, a indústria farmacêutica foi a segunda que mais cresceu no Brasil ao longo do primeiro trimestre. Ao terminar o ano, as vendas de medicamentos nas farmácias foram 16,95% superiores às registradas em 2021 – o que significou um faturamento de R$ 106,78 bilhões.

Os números reforçam: o setor farmacêutico brasileiro possui uma relevância imensa…O que nos leva ao próximo tópico do texto! 

A liderança da indústria farmacêutica na América Latina

O ranking mais recente de faturamento das farmácias na América Latina mostrou que Brasil é o grande destaque desta região: em 2022, o país alcançou 55% de market share e receita total de US$ 71 bilhões, montante 17,4% superior ao registrado em 2021.

Logo na sequência, aparecem o México (21,4%) e a Argentina (10,7), que, juntamente com o Brasil, movimentam 87% do mercado farmacêutico latino-americano. 

Conforme divulgado pelo portal Panorama Farmacêutico, os laboratórios que atuam no continente ainda registraram US$ 64,6 bilhões em receita entre março de 2022 e março de 2023 – um incremento de 13,1% em relação ao mesmo período anterior (e já excluindo as vendas de vacinas da Covid-19).

Deste total, US$ 30,2 bi foram resultantes das farmacêuticas presentes no Brasil, por meio da venda de 6,4 bilhões de unidades de medicamentos tanto para o varejo como para o chamado canal institucional.

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Vantagens competitivas do Brasil

São muitos os fatores que contribuem para a liderança brasileira na América Latina. Em primeiro lugar, o Brasil conta com uma população que ultrapassa os 203 milhões de habitantes e, em paralelo a isso, a expectativa de vida tem aumentado significativamente nos últimos anos.

É importante observar, também, que o governo brasileiro investe em programas de saúde pública e distribuição de medicamentos. Esse é o caso, por exemplo, do SUS e do Programa Farmácia Popular, que oferecem medicamentos gratuitos ou com descontos em farmácias credenciadas. 

Além disso, o Brasil é um grande produtor global de medicamentos genéricos, o que tem ajudado a tornar alguns tratamentos mais acessíveis à população e, consequentemente, a impulsionar as vendas.

O reflexo dessas iniciativas é percebido no estudo que mencionamos antes, sobre o faturamento das farmácias: de acordo com o levantamento, as 447 redes de farmácias em operação no país comercializam, em média, 10.908 produtos.

Outro destaque é que o país consegue fragmentar as vendas em variadas categorias: não medicamentos (30%), remédios de referência e similares (22%), medicamentos de OTC (16% e genéricos (9%).

Desafios que a indústria farmacêutica brasileira ainda precisa superar

Apesar dos inúmeros pontos positivos, o mercado farmacêutico brasileiro também enfrenta dificuldades. E já que encontrar formas de superá-los é o caminho para que o país continue ocupando uma posição de liderança, também precisamos falar sobre eles.

Entre os principais desafios do setor, destacam-se:

  • A necessidade de aumentar os investimentos em inovação, a fim de colocar medicamentos novos no mercado;
  • Garantir a adoção de práticas cada vez mais sustentáveis, o que também pede por mais transparência e diálogo com os órgãos regulamentadores;
  • Melhorar, continuamente, a qualidade dos produtos (os medicamentos genéricos, por exemplo, devem cumprir com a mesma função que o medicamento original);
  • Superar as regulamentações rigorosas do país, o que pode afetar o processo de aprovação e lançamento de novos medicamentos;
  • Conseguir atrair e desenvolver profissionais qualificados, que ajudem a indústria a superar os desafios citados acima.

Como mencionamos por último, contar com uma equipe capacitada é um dos passos mais importantes para que as empresas farmacêuticas sigam crescendo. Afinal, as pessoas colaboradoras são o principal ativo de qualquer negócio.

O impasse é que, à medida que a indústria farmacêutica evolui e passa a adotar novas tecnologias, a demanda por profissionais com habilidades diversas também cresce. Consequentemente, encontrar talentos que possuam experiência em diferentes campos torna-se um grande desafio. 

Neste contexto, adotar uma abordagem estratégica de recrutamento e seleção (R&S), que esteja alinhada com as necessidades específicas do setor, é o caminho para conseguir atrair profissionais qualificados e engajados em contribuir para o avanço da saúde e bem-estar da população. 

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Para as empresas que querem melhorar seus processos nesta frente, uma boa alternativa é contar com o apoio de uma boa consultoria de Recursos Humanos, já que elas são especializadas em encontrar os profissionais certos para as posições mais estratégicas de cada negócio.

A METARH, por exemplo, é referência quando o assunto é recrutar talentos para a indústria farmacêutica, com parcerias que somam mais de duas décadas de sucesso nesta frente.

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